Cronologia


sexta-feira, 30 de abril de 1660
O capitão Francisco de Ornelas da Câmara pede ao rei um porto de abrigo para a cidade de Angra.
Nesta data pediu o capitão Ornelas para que o rei concedesse à cidade de Angra um porto de abrigo, alegando o grande número de embarcações que ancoravam na pequenina angra desabrigada.
Já em 1642 o mesmo fizera, sem resultado, além de orçamentos e estudos. Em 1789, a pedido dos governadores interinos, D. Frei José, bispo de Angra, Luiz de Moura Furtado e D. Pedro António Castilblanque do Canto, se procedeu ao estudo dum molhe no Porto de Pipas, para 12 ou 15 navios. Em 1846 o conselheiro José Silvestre Ribeiro e a Câmara de Angra se empenharam por tal benefício, sem resultado algum.
Durante o governo de António José Vieira Santa Rita, que sucedeu a Nicolau Anastácio de Bettencourt, em 19 de julho de 1848, se tentou novamente a construção de uma doca no porto de Angra, sendo nomeada uma comissão com os seguintes cidadãos: Conselheiro Alexandre Martins Pamplona Corte Real, João Pereira Foriaz de Lacerda, Luiz Pacheco de Lima Lacerda, João do Carvalhal da Silveira, comendador Rodrigues Fartura, Tomaz José da Silva, Manuel Mendes Corrêa, João Eduardo Abreu Tavares e o capitão do porto Francisco da Costa Martins Mesquita, para estudarem o meio de obter tal melhoramento, sendo sempre contrariados os terceirenses nesta justa pretensão.
Assim tem pago os governos, a dedicação, a lealdade, a firmeza e constância que sempre manifestou o povo terceirense, em todas as épocas.

In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 145, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.

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Última actualização 2025-06-07->