Nasceu o terceirense Félix José da Costa, um dos maiores investigadores açorianos.
Vária e múltipla é a obra investigadora deste devotado amigo da sua terra, que deixou espalhados pelo jornalismo e dezenas de folhetos muitos conhecimentos históricos que revelam trabalho incessante de investigação. Entre os trabalhos editados, conhecemos: «Notícia biográfica de Francisco de Ornelas da Câmara Paim», 1842; «Memória biográfica do terceirense João de Ávila», 1844; «Memória histórica do terramoto que destruiu a Vila da Praia da Vitória em 15 de junho de 1841»; «Memória estatística e histórica da Ilha Graciosa», 1845; «Noticiário da honrosa visita de S. A. o Infante D. Luiz à Ilha Terceira», 1858; «Memória sobre a antiga Academia Militar da Ilha Terceira», 1847; «Viagem de el-rei de Portugal D. Pedro V às principais cortes da Europa nos anos de 1854 e 1856»; «Coleção de escritos administrativos e literários do conselheiro José Silvestre Ribeiro quando governador civil».
Félix José da Costa, que foi oficial do governo civil, era cavaleiro das ordens de Cristo, Conceição e São Tiago, de mérito literário. Como setembrista chegou a ser deportado para a Graciosa em 1847.
Nasceu em 27 de fevereiro de 1819 e faleceu em 17 de janeiro de 1877.
Na sua descendência há figuras de distinção ocupando lugares honrosos na magistratura, no exército, na burocracia, em todas as modalidades da vida social, nunca desilustrando o nome honroso de seus progenitores que bem souberam servir e desempenhar os cargos que lhes foram confiados.